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Dicas de Saúde / Psicologia
 
Leishmaniose
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A leishmaniose visceral, também conhecida como calazar, esplenomegalia tropical e febre dundun, é uma doença causada pelo protozoário tripanossomatídeo Leishmania chagasi. É transmitida por vetores da espécie Lutzomia longipalpis e L. cruzi; mosquitos de tamanho diminuto e de cor clara, que vivem em ambientes escuros, úmidos e com acúmulo de lixo orgânico (ex: galinheiros). Suas fêmeas se alimentam de sangue, preferencialmente ao fim da tarde, para o desenvolvimento de seus ovos.

Pessoas e outros animais infectados são considerados reservatórios da doença, uma vez que o mosquito, ao sugar o sangue destes, pode transmiti lo a outros indivíduos ao picá los. Em região rural e de mata, os roedores e raposas são os principais; no ambiente urbano, os cães fazem esse papel. Quanto a este fato, podemos entendê lo ao considerarmos a proximidade que estes animais têm com a nossa espécie e que nem todos, quando infectados, apresentam os sinais da doença (emagrecimento, perda de pelos e lesões na pele).

Indivíduos humanos apresentam febre de longa duração, fraqueza, emagrecimento e palidez como sintomas. Fígado e baço podem ter seu tamanho aumentado, já que a doença acomete estes órgãos, podendo atingir também a medula óssea. O período de incubação é muito variável: entre dez dias e dois anos.

Doença endêmica em 62 países, no Brasil são registrados cerca de 3000 casos por ano, sendo que mais de 5 destes vão a óbito, cerca de um ou dois anos após o surgimento dos sintomas: grande parte em razão da falta de tratamento.

Para diagnóstico, exame de sangue para análise de anticorpos específicos, punção com inoculação do material em cobaias ou biópsia dos possíveis órgãos afetados são as principais formas de confirmar a presença do patógeno. O tratamento é feito com fármacos específicos, distribuídos pelo governo em hospitais de referência.

Medidas de prevenção e controle ainda não foram capazes de impedir a ocorrência de novos surtos do calazar. Entretanto, usar repelentes quando estiver em região com casos de leishmaniose visceral e armazenar adequadamente o lixo orgânico (a fim de evitar a ação do mosquito), além de não utilizar agulhas utilizadas por terceiros, são medidas individuais que diminuem a probabilidade de ser contaminado. O tratamento das pessoas doentes e eutanásia dos cães contaminados são outras importantes formas para evitar a leishmaniose visceral.
 
Fonte : Mariana Araguaia Publicado : 11/06/2010
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