Dicas de Saúde / Psicologia |
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 Existem exercícios para a musculatura do assoalho pélvico que evite incontinência urinária? |
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O assoalho pélvico é uma espécie de cama elástica , formado por 13 músculos conhecidos em conjunto como musculatura do assoalho pélvico (MAP). Eles têm a função de sustentar os órgãos pélvicos (útero, ovários, bexiga) e o bebê durante a gestação. A MAP é perfurada por três canais: uretra, vagina e reto, e sua contração tem a propriedade de amassar estes canais, auxiliando, respectivamente, na continência de urina (apertando a uretra), na função sexual (apertando a vagina) e na continência fecal (fechando o reto). Quando a MAP está fraca ou lesionada ela não consegue contrair suficientemente sobre estes canais causando, incontinência urinária, disfunção sexual e incontinência de flatos ou fezes. Por outro lado, a contração exagerada inconsciente pode causar retenção urinária, vaginismo e constipação. Cada vez que algo empurra os órgãos para baixo (ao tossir, rir ou fazer algum outro esforço físico), a MAP precisa se contrair vigorosamente para empurrar os órgãos para cima, evitando que eles saiam de suas posições normais. Se, por lesão ou fraqueza, ela não conseguir sustentar os órgãos, eles descem de suas posições originando o chamado prolapso genital (bexiga caída) Por isso, como qualquer outro músculo do corpo, a MAP precisa estar forte o suficiente para responder a estes esforços. Exercitar constantemente essa musculatura com exercícios específicos evita o enfraquecimento e melhora a irrigação sanguínea favorecendo as condições necessárias para um orgasmo eficaz e diminuindo a ação do envelhecimento do sistema urogenital na mulher. Muitas mulheres não conseguem contrair a MAP por não estarem habituadas a sentir essa musculatura. Mas podem aprender a contraí la corretamente, desde que instruída da maneira certa. O treino requer persistência e precisão, sendo ideal o monitoramento inicial: se realizados de maneira incorreta os exercícios podem ser prejudiciais, causando efeito inverso ao desejado. Larissa Gregório fisioterapeuta |
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| Fonte : Enviado pelo colaborador Dr. Arnaldo Contini Franco | Publicado : 13/11/2010 | |
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