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Dicas de Saúde / Psicologia
 
Previna-se contra a arritmia cardíaca
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Problema pode ser congênito ou causado por fatores ambientais, como estresse, tabagismo, colesterol alto e hipertensão Doze de novembro é o Dia Nacional de Prevenção das Arritmias Cardíacas e Morte Súbita. Dados da Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (Sobrac) apontam que, considerando-se todos os tipos de arritmias cardíacas, a doença acomete mais de 20% da população brasileira, ou seja, quase 40 milhões de pessoas.

Anualmente, mais de 300 mil pessoas morrem em decorrência das arritmias cardíacas e morte súbita, segundo levantamento realizado pela entidade. Por isso a Sobrac aproveita a data para tentar conscientizar a comunidade da importância da prevenção do problema.

De acordo com o cardiologista Ricardo Rodrigues, de Londrina, a arritmia, também conhecida popularmente como palpitação ou batedeira, na maioria das vezes é a consequência de uma doença do coração. ''Precisamos identificar a origem dessa doença e ver se podemos tratar'', explica o especialista do Centro do Coração.

Mas a arritmia não se caracteriza apenas pela aceleração do coração. O órgão também pode bater de forma descompassada ou mais lenta e nesse caso os sintomas são fraqueza, desânimo e desmaio. A dor aparece quando o quadro já é mais grave, como nos infartos.

As arritmias podem ser dividas em três tipos. Um deles é a arritmia primária ou congênita, causada por alterações no sistema elétrico do coração. O infarto também pode causar o problema, porque se forma uma cicatriz no coração, o que favorece o aparecimento do descompasso dos batimentos. Além disso, fatores ambientais como estresse, tabagismo, uso exagerado de cafeína, hipertensão, colesterol, doença de Chagas, transtornos de ansiedade e síndrome do pânico podem também causar as palpitações, de acordo com o médico.

''O grande perigo da arritmia é que a sua primeira manifestação pode ser a morte súbita, por isso é tão importante fazer a prevenção e detecção do problema com antecedência. E a causa pode ser qualquer uma das já citadas'', explica Rodrigues.

Embora não haja uma estatística sobre quem sofre mais com o problema - homens ou mulheres -, o médico lembra que elas são mais cuidadosas com a saúde e procuram atendimento especializado ao sinal de qualquer alteração, além de terem o hábito de visitar pelo menos o ginecologista uma vez ao ano. ''Eles são mais resistentes, não têm esse hábito e podem descobrir o problema quando ele já se agravou'', ressalta. Ainda segundo Rodrigues, as mulheres são mais sensíveis às arritmias por ansiedade, estresse e cigarro.

Hábitos saudáveis

Hábitos saudáveis de vida e visita ao cardiologista são os melhores meios de prevenção. Rodrigues recomenda que se na família há casos de diabetes e hipertensão a pessoa deve fazer o primeiro check-up aos 30 anos. Em caso negativo pode-se começar aos 40 anos. Atletas de alto desempenho devem sempre estar verificando suas condições de saúde, já que são mais exigidos. ''Mas não se pode ir ao médico apenas aos 40, os exames de sangue básicos devem ser feitos com regularidade.''

O tratamento da arritmia vai depender do agente causador e inclui medicamentos, o uso de aparelhos como o desfibrilador implantável ou o marca-passo e a ablação, um procedimento realizado através de cateter para corrigir o local do sistema elétrico do coração que está causando o problema.

O médico também ressalta a importância de locais com grande concentração de pessoas estarem equipados com o desfibrilador, assim como terem alguém treinado para usar o aparelho.

Morrer de susto

Pessoas com arritmia podem sim morrer de susto, ou sob forte emoção, segundo o cardiologista. ''São comuns os casos de morte súbita na época de Copa do Mundo ou em profissionais da Bolsa de Valores, por exemplo. Pessoas que não estão acostumadas a se exercitarem e adotam estratégias erradas para tentar perder peso muito rápido também correm risco de morte súbita, porque estão submetendo o organismo a um estresse muito grande.''

FOLHA DE LONDRINA 10-11-12
 
Fonte : Colaborador- Dr. Arnaldo Contini Publicado : 10/11/2012
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