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Dicas de Saúde / Psicologia
 
HIRSUTISMO O excesso de pelos no corpo feminino é uma doença?
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Quando uma criança se aproxima da puberdade o desenvolvimento de caracteres sexuais, como o desenvolvimento de pelos, se manifesta. Mediado pelo início da produção e secreção de hormônios de glândulas como as gônadas (testículos e ovários), e das adrenais, o desenvolvimento de pelos em determinadas áreas acaba seguindo um determinado padrão para o sexo masculino e feminino.

Enquanto homens acabam apresentando maior desenvolvimento de pelos no rosto (na região da barba), no tórax, axilas, braços, pernas, virilha e ânus as mulheres passam a apresentar pelos mais localizados e em menor quantidade em axilas, virilha e ânus, podendo em alguns poucos casos, perceberem um discreto aumento dos pelos nas pernas e braços.

Quando jovens do sexo feminino começam a apresentar pelos em áreas que fogem das citadas acima entendemos que pode haver algo de errado. Se não for uma condição que geneticamente aparece em outras mulheres da família, decorrentes do uso de medicamentos ou mesmo relacionada à etnias (árabes e orientais costumam ter mais pêlos que caucasianos), pode se tratar de casos de hirsutismo, ou excesso de pelos.

O hirsutismo, condição normalmente encontrada em mulheres com síndrome dos ovários policísticos, se manifesta como aumento de pelos em áreas como rosto, braços, tórax, ao redor dos mamilos, nádegas, pernas, além das áreas comumente associadas a maiores quantidades de pêlos em mulheres.

Geralmente, mas não obrigatoriamente, o hirsutismo está relacionado a uma maior produção de hormônios masculinos. Nos casos em que não se encontra elevação destes hormônios normalmente associamos o hirsutismo a uma maior sensibilidade da portadora aos níveis normais destes hormônios, o que faz com que sua resposta ao crescimento dos pêlos seja mais expressivo do que em outras mulheres menos sensíveis a eles.

É preciso entender, através de um bom diagnóstico, o motivo pelos quais uma pessoa evolui com hirsutismo, só assim as orientações médicas podem ser definidas.

Tratar a causa é fundamental. Atualmente há um grupo de medicamentos conhecido como antiandrogênios que é utilizado especificamente para estes casos. Junto ao tratamento medicamentoso, deve se escolher um método de depilação.

A associação de tratamentos medicamentos com técnicas como a depilação por eletrólise ou com laser/IPL, torna os resultados mais eficazes e levam à maior satisfação por parte das pacientes.

Ademir Junior dermatologista (São Paulo)
 
Fonte : Enviado pelo Colaborador Dr. Arnaldo Contini Franco Publicado : 05/02/2010
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