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Quem compra falso arrisca a vida e perde dinheiro . A frase faz parte do jingle de rádio produzido para a campanha Medicamento Verdadeiro , lançada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), nesta segunda feira, 12, em Brasília (DF). O objetivo da campanha é orientar a população sobre os riscos do consumo de medicamentos falsificados.
A campanha é composta por um filme de 30 segundos para televisão, spots de rádio, cartazes, filipetas e jingles, que ensinam o consumidor a como diferenciar um medicamento verdadeiro de um falso. Também faz parte da campanha uma cartilha específica voltada para policiais federais, civis e militares que atuam na repressão a esse crime.
O diretor presidente da Anvisa, Dirceu Raposo de Mello, ressaltou a gravidade do crime de falsificação de medicamentos. Ao contrário de um CD ou tênis, no caso dos medicamentos, o dano pode ser a morte , ressaltou Mello.
Depois dos inalantes e da maconha, os benzodiazepínicos e os estimulantes são as substâncias mais usadas pela população, muitas vezes por meios ilícitos, o que mostra que a preocupação com os medicamentos precisa ser constante , lembrou o coordenador geral do Observatório Brasileiro de Informações Sobre Drogas, Vladimir de Andrade Stempliuk.
O secretário executivo do Conselho Nacional de Combate à Pirataria e Delitos contra a Propriedade Intelectual (CNCP), André Barcellos, citou a importância da iniciativa da Anvisa: ao se disponibilizar informações que contribuem para o consumo consciente, possibilita se, também, o exercício da cidadania .
Escolas e instituições que desejarem receber cópias dos materiais da campanha devem entrar em contato pelo e mail ascom@anvisa.gov.br.
O endereço do hotsite da campanha é: .anvisa.gov.br/medicamentoverdadeiro
Fiscalização
A campanha Medicamento Verdadeiro é mais uma das muitas ações da Agência, que a partir de 2007, por meio de um convênio com a Polícia Federal, e da ação conjunta com as vigilâncias sanitárias estaduais e municipais intensificou a fiscalização em farmácias e drogarias. Em 2008, foram aprendidas 40 toneladas de produtos irregulares, entre medicamentos falsificados, sem registro e contrabandeados. Já em 2009, com o aumento da repressão, o volume apreendido foi de 333 toneladas.
Segundo Dirceu Raposo de Mello, há 15 anos o problema estava restrito a vendedores ambulantes. Atualmente, já pode ser identificado até mesmo em farmácias e drogarias regulares, prática que vem sendo severamente combatida. O estabelecimento pode sofrer penalidades ainda mais graves se participar de algum programa governamental, como o Farmácia Popular . O Estado Brasileiro não vai financiar quem não cumpre com o dever e utiliza o estabelecimento para práticas ilícitas , ou o diretor presidente da Anvisa |