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Sagrado Coração de Jesus - Devoção

Conforme os escritos de Santa Margarida Maria Alacoque.

“O fim principal desta devoção é levar as almas ao Divino Amor.”

O tríplice plano do Salvador, quando pediu o culto de seu coração:

- Primeiro, atrair os corações endurecidos dos pecadores e retirá-los assim, do batismo da perdição. Deverão expor e venerar a sua imagem, em particular nas primeiras sextas-feiras de cada mês e consagrar-se a Ele com confiança. Em troca afastará deles os castigos merecidos por seus pecados, derramará sobre eles “um lugar de refúgio, uma fortaleza e um asilo seguro para a vida toda e principalmente na hora da morte.”

O EXERCÍCIO DA HORA SANTA NAS QUINTAS-FEIRAS

A consagração do dia da primeira sexta-feira de cada mês, deveria ser preparada, de véspera, pelo piedoso exercício da “HORA SANTA”, praticada revelada por Jesus a Santa Margarida Maria:

“... e para me acompanhares na humilde oração que Eu apresentei a meu Pai, no meio de todas as minhas angustias, todas as quintas-feiras, levantar-te-ás, entre as onze horas e meia noite, para comigo prostares durante uma hora, com o rosto em terra, assim para aplacar a ira divina, pedindo misericórdia para com os pecadores, como para adoçar, de alguma maneira, a amargura que Eu sentia com o desamparo em que me deixavam meus apóstolos, o qual me obrigou a lançar-lhes em rosto o não terem podido velar uma hora comigo.”

Nosso Senhor pedia e pede ainda hoje, esta santa vigília todas as quintas-feiras. Uma alma fervorosa não recusaria ao boníssimo Jesus velar uma hora em união com Ele, uma vez por mês, ao menos durante a novena de comunhões reparadoras. Mas, como é vidente que nem todos podem fazer esta hora de orações, no horário de onze horas à meia noite, a igreja antecipou para as duas horas da tarde até a meia noite.

Durante essa hora devemos meditar nos sofrimentos do Senhor Jesus, principalmente na sua Agonia no Horto das Oliveiras.

Renovemos a leitura da narração desta agonia segundo os Evangelistas:
O Coração de Jesus na Bíblia
Mt 11,29

Tomai meu jugo sobre vós e recebei minha doutrina, porque eu sou manso e humilde de coração e achareis o repouso para as vossas almas.

Jo 7,38b

Do seu interior manarão rios de água viva (Zc 14,8; Is 58,11). (referência ao Coração de Jesus e a “água viva” do Espírito Santo)

A Aliança dos Dois Corações

Jo 19,34

Mas um dos soldados abriu-lhe o lado com uma lança e, imediatamente, saiu sangue e água. (símbolo místico da origem dos sacramentos da Igreja)

Esta passagem exemplifica também a profunda união mística do Coração de Jesus com o Coração de Maria na obra da Redenção. Essa união começou quando, pelo poder do Espírito Santo, Maria concebeu o Coração de Jesus em Seu próprio Coração. Esse Sagrado Coração começou a pulsar no ventre de Maria, como eco às batidas de Seu Coração Imaculado. O Coração de Jesus existe pelo consentimento da Virgem Santíssima na Anunciação. Foi o sangue de Maria que alimentou esse Coração Sagrado do Filho de Deus feito homem.

Essa união de amor inefável é consumada quando, ao mesmo tempo, esses Dois Corações são imolados por nossa salvação. Quando o Coração de Jesus foi traspassado pela lança do soldado, o Coração de Maria foi traspassado espiritualmente, cumprindo a profecia de Simeão (Lc 2,35b).

Todas essas passagens indicam claramente a admirável Aliança desses Dois Corações (como já citou João Paulo II), que trabalharam pela salvação do mundo: o Coração de Jesus, que sofreu a ponto de ser traspassado para derramar-Se sobre todos os que nEle crerem; e o Coração de Maria, sempre se voltando ao Seu Divino Filho, Coração predestinado por Deus a sofrer com Jesus pela salvação da humanidade.

Fonte: Missal Romano

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