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Dicas de Saúde / Psicologia
 
Quais as consequências do aneurisma cerebral?
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O aneurisma cerebral consiste na dilatação de uma artéria intracraniana devido ao enfraquecimento da parede do vaso, tornando a suscetível a ruptura e sangramento.

Muitas pessoas podem nascer com aneurisma que, com o passar do tempo, vai aumentando e pode romper. Os principais fatores de risco para a ruptura do aneurisma são hipertensão arterial e o tabagismo. O quadro clínico é muito variado. A dor de cabeça súbita e de forte intensidade na região da nuca é o sintoma mais comum. Pode estar associada a vômitos, crise convulsiva, perda de consciência, queda da pálpebra, rigidez do pescoço e deficit visual.

O diagnóstico é feito pela história clínica, pelo exame neurológico e confirmado por exames de imagem. O sangramento é visualizado pela tomografia, que mostra sangue no espaço subaracnóide (em volta do cérebro) ou hematoma intracerebral (coágulo dentro do cérebro).

Se a história for sugestiva, mas a tomografia estiver normal, é possível fazer o diagnóstico com a retirada do líquido da espinha, que é o mesmo que banha o cérebro e pode comprovar a presença de sangue. Quando isto ocorre é necessário fazer a arteriografia (exame que estuda os vasos do cérebro) para confirmar a presença do aneurisma cerebral. As principais complicações da ruptura do aneurisma são o ressangramento, o vasoespasmo (fechamento das artérias do cérebro) e a hidrocefalia (acúmulo de água nas cavidades do cérebro). Os aneurismas rotos (que sangram) são urgências médicas e as duas principais técnicas de sangramento são cirurgia abertura do crânio e fechamento do aneurisma com um clipe de metal ou embolização, realizada por meio de cateterismo, com a inserção de micro molas, que promovem o bloqueio da dilatação aneurismática.

A escolha do tratamento, sempre discutida com uma equipe especializada, deve ser realizada com base no tipo do aneurisma, sua localização e estado clínico do paciente. Muitos evoluem bem, sem apresentar sequelas, porém alguns pacientes podem permanecer com deficit neurológico e até mesmo evoluir para o óbito.

Andrei Leite de Morais neurocirurgião (Londrina)
 
Fonte : Enviado pelo Colaborador Dr. Arnaldo Contini Franco Publicado : 02/08/2010
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